“Em nossa corrida em direção ao pós-estruturalismo, podemos esquecer quão poderosas são as dinâmicas estruturais das quais participamos“. (*APLLE, 2001, p. 192)
A sociedade do conhecimento foi promulgada, o pós-modernismo está sendo alardeado aos quatro ventos e o seu mote é a atualíssima máxima “tudo o que é sólido desmancha no ar”, assaltada do bom e velho barbudo Karl Marx, que a proferiu há bem mais de 150 anos atrás!
Um fantasma ronda não apenas a Europa, mas o mundo inteiro: trata-se dos pregadores do fim da história, dos crentes na superação do modernismo, que mal engatinha e não passa de um grão de tempo na história da humanidade (que é, diga-se de passagem, a única história possível).
O Pós-modernismo é uma falácia, quando muito uma leitura equivocada da realidade. Não o reconhecemos, pois. De pós, reconhecemos o creme pós-barba, o tratamento pós-cirúrgico, a pós-graduação… e olhe lá!
Estamos mesmo é todos lascados nessa sociedade capitalista que reluta em não se superar! Por isso afirmamos que se é para sermos anacrônicos, declaramos o retorno (simbólico, é claro!) da idade da pedra lascada!
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*APLLE, Michael W. O que os Pós-Modernistas Esquecem: capital cultural e conhecimento oficial. In_ GENTILLI, Pablo A.; DA SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas. – 10 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. pp181-203