“Janis Joplin e o amanhã que nunca chegou”, artigo de Luciana Candido

NOTA DA PEDRA LASCADA: Eis um artigo que não apenas conta um pouco da história dessa grande cantora e intérprete, como também faz com que tenhamos vontade de ouvir e conhecer ainda mais… Sim, Pearl é o melhor disco de Janis Joplin! E dizemos isso sem medo de compactuar com o lugar comum, mas nossa preferida é ainda, pelo conjunto da obra, a música Little Girl Blue (que não faz parte deste álbum), de Richard Rodgers e Lorenz Hart, tornada inesquecível por Nina Simone e eternizada nos arranjos e vozes de Janis Joplin.

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Por Luciana Candido, em 2013

“É preferível viver dez anos intensamente a 70 anos vegetando em frente a uma televisão”. E foi o que Janis Lyn Joplin fez. A rainha do rock completaria 70 anos no último dia 19 janeiro.

Como não se apaixonar por aquela voz forte e rouca, típica das divas? Ouvir Janis Joplin é entrar em transe. E qual não é a surpresa quando se vê, pela primeira vez, uma foto daquela mulher branca, cantando de um jeito que só as grandes cantoras negras são capazes? Janis Joplin era, decididamente, uma roqueira filha do blues & soul.

Nascida no Texas, em Port Arthur, em 19 de janeiro de 1943, Janis foi diferente em tudo. Começou a cantar ainda criança num coral da cidade. Dotada de uma inteligência acima da média, era discriminada pelos colegas de escola. Janis era uma inconformada desde sempre, o que lhe rendeu poucos amigos. Ela não seguia padrões. Expressava isso até no jeito de vestir. Fazia sua própria roupa, ao estilo geração beat. Também diziam que não era bonita. “Eles me marginalizaram na escola, e, finalmente, em todo o estado”, contava.

A cidadezinha texana ficou pequena para sua genialidade e Janis foi parar em Austin, na Universidade do Texas, em 1960, onde começou a cantar folk e blues. Três anos depois, foi para São Francisco e começou a cantar profissionalmente.

Foi também nessa época que ficou dependente de drogas. Janis sempre bebeu muito, mas foi a heroína que começou a afetar de fato a sua vida e carreira. A cantora teve de voltar ao Texas para se recuperar. “Posso não durar tanto quanto outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora sem me preocupar demais com o amanhã.” Assim encarava sua vida.

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Para ler todo o artigo, clique aqui.

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Outra dica é o documentário “Janis Joplin, Little Girl Blue”, de Amy Berg, disponível na Netflix. Para você ficar com vontade de assistir, compartilhamos a seguir o vídeo do Canal NB, do Youtube (com a liberdade de discordar do comentarista, que afirma que as atitudes de Janis nada tinham de contestação política…)

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