Mulher pede licença-maternidade de bebê reborn

Não é uma matéria do Sensacionalista, infelizmente…

A vivência no mundo da fantasia, que a gente tanto defende para as crianças, não deveria ser motivo de chacota.

Quando nós adultos imergimos em jogos de videogame e afins nada mais estamos fazendo do que fantasiando a realidade; quando as pessoas saíam (não sei se ainda saem) pelas ruas apontando celulares pelos cantos à caça de Pokemons, por exemplo… pura fantasia,  fuga da realidade que, de tão pesada, carece sim de um escape.


Já dizia Drummond, “todo mundo tem sua cachaça” (a cachaça dele, segundo o poema, eram seus versos – a minha é a cachaça mesmo, e às vezes um joguinho aqui e outro ali).

Então, temos que no mínimo considerar que essa onda dos bebês reborns pode ser a cachacinha necessária de alguns, o mundo da fantasia a que todos devem ter direito – e direitos não se contestam.

O problema é quando a cachaça vira vício, quando o jogo vira obsessão, quando os limites entre a fantasia e a realidade se estraçalham – é o caso exposto na matéria da UOL, sem dúvida.

Casos como estes volta e meia têm ocupado as páginas impressas e virtuais de nosso cotidiano e são pratos cheios para projetos de lei nonsenses de desocupados e amalucados  – que chegaram às cadeiras dos legislativos do país pelos votos de outros não menos abilolados.

Em qualquer caso, é coisa de saúde mental. Tá osso!

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