Uma reflexão sobre a escola moderna…

“A escola como máquina de produção de subjetividade produz identidades, identidades que se repetem, identidades que se reproduzem, identidades que, mesmo diferentes, retornam ao mesmo. The Wall, do Pink Floyd, no filme do mesmo título de Alan Parker. A escola como linha de montagem; os estudantes que perdem seus rostos; todos na mesma esteira; a esteira que leva a um imenso moedor de carne. Imagem forte, mas precisa. É isso que a escola moderna: um imenso e metafórico moedor de carne; pois é isso que é a subjetividade moderna, capitalística: carne moída, massa, identidade que reproduz o mesmo.” Silvio Gallo, 2005.

2 comentários em “Uma reflexão sobre a escola moderna…

  1. O pior é que muitos educadores tendem a acreditar que este modelo é o correto e justo, pois, ao transformar todos na mesma “massa”, estaríamos oferecendo uma educação em termos de igualdade. Infelizmente, porém, isto está longe de ser verdade. Bem sabemos que a educação tem objetivos bem definidos de acordo com a classe para a qual ela é oferecida. Afinal, para sustentar o sistema capitalista, sempre precisaremos dos que mandam e dos que obedecem e a lógica é que os sujeitos se perpetuem nas classes onde estão, oscilando um pouco, é verdade, talvez saindo da extrema pobreza para a pobreza, da pobreza para a classe média e, de vez em quando, permitir que alguém ultrapasse todos esses níveis, chegando a ser considerado um rico “emergente”, fazendo muitos acreditarem na falsa ideia de que “o sol nasce pra todos” neste sistema. Por isso, precisamos refletir e resistir!

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