Continua…

Ali estava o ponto que negara meses a fio e negara, pois lhe fugia a lógica e sem lógica recusava-se a crer. Dizem por aí que as almas sempre retornam para suas casas e que o reconhecimento é quase que imediato.

Reconheci aquela alma em particular e por medo, mantive distância segura, mas a vida, marota vida, fez o seu estranho balé movendo-me na direção do que eu fugi.

Cá estou, entre os suspiros dos amantes, a ânsia dos amanhãs que parecem nunca chegar e o medo dessa tão intensa entrega.

O que eu faço? Ouço um riso inumano no vento. O que eu faço? -Viva, Tânia. Viva!!

Deixe um comentário