Vejo a usina... Não posso transmitir a imagem dela Com a avenida ao seu lado Com as casas ao seu redor Com as fumaças saindo das chaminés E acima o céu cinzento. Santo André, daqui, é tão pequena, Ainda assim não é tudo... Esses prédios, esse concreto, Essa dura realidade (realidade de concreto!) Ainda inspira alguma poesia... Pedaços de mata devastada Ocupados pelas casas, prédios, ruas, Como uma ferida Que jamais vai cicatrizar. Como uma infecção Intensa, intensa... [M.S. - 1995/96]
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