Chegamos ao 16º dia de uma greve histórica em São Bernardo do Campo, cidade conhecida como o berço do sindicalismo no Brasil; que viu nascer o Partido dos Trabalhadores – partido que durante anos foi referência das esquerdas no Brasil -; que abrigou Lula – uma das maiores lideranças sindicalistas do país, que veio a se eleger e reeleger presidente do país e sua sucessora por dois mandatos consecutivos – todos eles pelo PT -; que teve entre os ministros do trabalho de Lula também o ex-sindicalista Luis Marinho, que por sua vez se elegeu e reelegeu prefeito de São Bernardo do Campo…
Por ironia, farsa e tragédia, é nesta cidade, sob o governo do PT de Luis Marinho, que os trabalhadores públicos em greve estão sofrendo uma pressão assediosa para que deixem de fazer greve: boatos plantados por agentes de cargos de confiança do governo; bloqueio do acesso ao hollerih, que deveria estar disponível desde o dia 20; ameaças de corte de ponto e de atribuição de faltas; informações distorcidas… Tudo isso faz parte de um plano cruel e antitrabalhador para desestabilizar o movimento e impor uma derrota por meio do medo.
É preciso que a direção do sindicato determine que a assessoria jurídica adote medidas preventivas imediatamente, (…)
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