O que tens aí em mente - vasta ideia, semente que desabrocha em flor mas que seca ao amor? O que queres agora? - não sabes; vá embora de modo muito discreto como fogo em decreto. O que podes dizer-me - nada - fazer esquecer-me do que já vivi fingindo que morri? Que certeza é essa de simplicidade sem pressa da resolução casual nessa escuridão visual? Por que acreditar que tudo já foi dito que tudo já foi existido só falta ter sentido?... E por que acreditar na inexistência absoluta e em vã disputa que me dói o pensar? E por que, por que... Por que acreditar? [M.S.]
