A greve de 2015 e os acordos de gabinete

“NEGOCIAÇÃO”…

A negociação realizada pela direção/chapa um trouxe grandes prejuízos aos servidores públicos: ficamos sem aumento real e sem reposição da inflação em 2015 e cerca de 200 aposentados foram excluídos do acordo coletivo, perdendo até mesmo o direito ao abono de Natal que sempre tiveram.

No meio da greve a pauta de reivindicação foi simplesmente descartada pela direção sem qualquer consulta aos trabalhadores. O reajuste efetuado em 2016 – fruto da pressão realizada pelos servidores grevistas – não cobriu as perdas salariais acumuladas em anos sem aumento real; o poder de compra dos servidores diminui a cada dia, consumido pela inflação, pelos altos impostos e pelas altas tarifas de água, luz e transporte. Continuar lendo “A greve de 2015 e os acordos de gabinete”

Sabão e espelho não fazem mal a ninguém

Não está sendo fácil ser alvo de calúnias e difamações feitas por pessoas que para se manter no aparato e continuar servindo aos interesses do governo do qual fazem parte, inventam mentiras  tentando depreciar a imagem profissional de um servidor que, em última instância, é colega de trabalho delas.

Ora, é assim, enganando os trabalhadores com calúnias a respeito dos adversários que elas querem continuar na direção do sindicato? Continuar lendo “Sabão e espelho não fazem mal a ninguém”

CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA: PROPOSTAS PARA GARANTIR DEMOCRACIA, TRANSPARÊNCIA E PLURALIDADE

O estatuto do sindicato concentra ainda mais poderes nas mãos da direção do sindicato, coibindo a participação da categoria e acarretado numa inversão que, de um lado, afasta cada vez mais os funcionários da vida sindical e, de outro, aprofunda a burocratização da direção. 
Por isso, defendemos mudanças na estrutura do sindicato para que os poderes de decisão voltem para as mãos dos servidores públicos e que limite os poderes da direção do sindicato, que deve ter papel de representação e de organização dos servidores, e não agir como “dona” do sindicato.
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Neste sentido, propomos a realização de um congresso do sindicato, no qual os trabalhadores decidirão sobre o novo estatuto, tendo a possibilidade de apresentarem suas opiniões e defenderem livremente suas ideias.
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Acreditamos que a direção deva ser colegiada e não mais presidencialista, porque o presidencialismo favorece a promoção da imagem pessoal dos diretores e secundariza o sindicato e a própria categoria como protagonistas.
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Defendemos também a reorganização dos atuais comitês sindicais de base para garantir que sejam compostos somente com funcionários públicos eleitos pelos seus pares, em cada setor, e não como aconteceu na atual gestão, em que foram todos indicados pela própria direção do sindicato.
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Garantindo que os representantes de base sejam eleitos diretamente pelos seus pares estaremos fortalecendo o nosso sindicato e os próprios servidores, concretizando, na prática, a democracia sindical e possibilitando a pluralidade na constituição da estrutura sindical.
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Propomos, ainda, a organização de representações de base por locais de trabalho, ampliando o sindicato para além da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo.
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As lutas serão organizadas pela direção executiva em conjunto com os comitês sindicais de base/ comissões setoriais, com o apoio e participação direta dos representantes de base, que terão o importante papel de construir coletivamente e priorizar as pautas de reivindicações específicas de cada setor.
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Propomos que Consellho Fiscal e o Conselho Consultivo não sejam eleitos na mesma chapa que a diretoria executiva, porque quem fiscaliza o trabalho político e a movimentação financeira do sindicato deve ter o mínimo de independência em relação a diretoria fiscalizada.
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As prestações de contas e todas as informações e documentos do sindicato de interesse dos servidores, inclusive o estatuto do sindicato, serão publicizados para acesso de todos. Os servidores públicos terão garantido o direito de acesso às informações e à manifestação de ideias e opiniões nos meios de comunicação do sindicato.
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Quanto às centrais sindicais, defendemos que a desfiliação da CUT seja decidida em assembleia dos servidores públicos e a eventual filiação a outra central sindical seja amplamente debatida no Congresso do Sindicato. Em todo caso, as decisões serão tomadas coletivamente pelos servidores, garantindo-se o amplo e democrático debate.
 
CHAPA 2
OPOSIÇÃO UNIFICADA
SINDICATO INDEPENDENTE DE PARTIDOS, GOVERNOS E CENTRAIS SINDICAIS PELEGAS E GOVERNISTAS
 
POR UM SINDSERV DE TODOS OS SERVIDORES, PARA OS SERVIDORES!
 
 
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CHAPA 2 – Oposição Unificada surge como alternativa de mudanças pra viabilizar o pleno direito de participação da base no dia a dia do ativismo sindical

Do Blog da CHAPA 2:

https://oposicaounificadachapa2.wordpress.com/2015/11/13/chapa-2-oposicao-unificada-surge-como-alternativa-de-mudancas-pra-viabilizar-o-pleno-direito-de-participacao-da-base-no-dia-a-dia-do-ativismo-sindical/

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O estatuto de nosso sindicato foi modificado pela atual direção do Sindserv de maneira questionável, na surdina, sem ampla divulgação entre os servidores públicos e sem amplo debate.

As modificações feitas dificultam a participação da base, inclusive no que se refere à eleição da diretoria plena, porque concentra muito poder na Diretoria Executiva, atribuindo-lhe indevidamente o direito de tomar decisões de forma unilateral, sem consulta à categoria, e porque elege a diretoria plena com chapa fechada de forma a não dialogar com a base da categoria

Não bastasse isso, a atual direção do Sindserv constituiu os comitês sindicais de base com pessoas indicadas por ela mesma de acordo com seus interesses políticos. Com essa atitude autoritária, a direção excluiu a categoria do direito de eleger seus representantes de base.

Em se tratando da direção governista do sindicato, discurso é uma coisa, pratica é outra! Este é um dos motivos das eventuais criticas dos trabalhadores. Neste contexto se aprofunda a crise de representatividade e é justamente por isso que a CHAPA 2 surge como alternativa de mudanças para viabilizar o pleno direito de participação da base no dia a dia do ativismo sindical.

Propomos um amplo debate com os servidores públicos com a perspectiva de rever e construir um novo estatuto que restitua o poder de decisão para as mãos da categoria e que faça de nosso sindicato um instrumento de luta da classe trabalhadora.

Na perspectiva de um sindicato classista que de fato represente amplamente os servidores é preciso que o Conselho Consultivo e o Conselho Fiscal sejam eleitos de forma independente da Diretoria Executiva com voto nominal ao invés de chapa fechada assim como nas eleições da CIPA.

Desta forma ambos os conselhos poderão de fato cumprir suas atribuições com transparência e independência, facilitando a vigilância crítica em relação à diretoria executiva de nosso sindicato, a participação plural e efetiva da base nas decisões  sindicais e, assim, aproximando os trabalhadores da instituição que os representa.

É preciso também criar mecanismos que garantam que os representantes de base sejam eleitos pelos seus pares. Chega de representantes biônicos!!!

Estas e outras propostas deverão ser decididas pela categoria, em Congresso do Sindicato!

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Saiba mais em: https://oposicaounificadachapa2.wordpress.com/programa/

CHAPA 2 ENTRA COM RECURSOS PARA GARANTIR DEMOCRACIA, LISURA E TRANSPARÊNCIA NAS ELEIÇÕES DO SINDICATO

CONHEÇA AS AÇÕES QUE A CHAPA 2 TEM FEITO DESDE A PRIMEIRA VOTAÇÃO PARA GARANTIR UM PROCESSO ELEITORAL LIMPO, COM LISURA, TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA.
No dia 17 de novembro haverá audiência para julgamento da liminar que a CHAPA 2 impetrou contra o golpe que a direção do Sindserv e sua chapa deram nos trabalhadores. Enquanto corre o processo, a CHAPA 2, considerando a revindicação da categoria, decidiu se inscrever e participar das novas eleições, até mesmo porque infelizmente no Brasil a Justiça nem sempre é justa, muito embora estejamos confiantes de que a justiça será feita, face aos absurdos e às arbitrariedades cometidas contra a decisão legítima dos servidores que deram a vitória à CHAPA 2.
Assim como no primeiro pleito, continuamos exigindo da direção do Sindserv, da comissão eleitoral e do coordenadorgeral  da eleição (que não coincidentemente é ao mesmo tempo o presidente do sindicato e candidato à reeleião pela chapa governista)democracia, transarência e lisura no processo eleitoral): democracia, lisura e transparência no processo eleitoral.
Por isso, já na primeira reunião da Comissão Eleitoral a CHAPA 2 protocolou uma série de reivindicações que seguem na íntegra baixo.
Transparência, democracia e lisura se fazem em práticas concretas, e não com discursos vazios!
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LISTA DE SÓCIOS
 
Democracia em eleição se faz com a garantia de condições de igualdade para a realização da campanha, e com transparência de informações. A chapa governista tem acesso privilegiado à listagem de sócios por local de trabalho. Na primeira eleição essa informação nos foi recusada, apesar da recomendação do Ministério Público do Trabalho de que a mesma condição fosse garantida à CHAPA 2.
Publicamente, sugerimos que a listagem seja disponibilizada online para que todos os funcionários públicos possam verificar, garantindo-se transparência em relação a quem, sendo sócio, está apto a votar.
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