Estamos em greve!

Estamos em greve!

Desde o dia 27 de Março os funcionários públicos de São Bernardo do Campo estão em greve, em sua maioria professoras e professores. Mas vocês sabiam que ao contrário do que pensam alguns, inclusive o prefeito da cidade, não gostamos de estar? Não gostamos de estar longe das nossas crianças, dos espaços de nossas escolas e dos nossos projetos. Ao contrário! Sabemos bem do papel que desempenhamos na sociedade e lidamos com sentimentos de culpa e frustração diariamente. Eu por exemplo, gostaria de estar fazendo tinta com o Urucum que deixamos secar, ele deve estar perfeito agora. Seria uma delícia escorregar no morro e ler história embaixo da sombra da árvore no gramado. Sem contar o calendário de abril que ainda não foi feito… Talvez o casulo já esteja vazio. Me pergunto também se perdemos a oportunidade de observar alguma chuva da janela. São tantas as narrativas que se fazem no cotidiano… Elas fazem falta! Fazem falta para as crianças, fazem falta para os professores. Não fazia parte do plano de ninguém parar, deixei um cartaz para terminar na sala dos professores, tesoura e cola também.

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Carta aberta ao Prefeito de SBC, Orlando Morando

Olha aqui, #orlandomorando,

Você sabe da história, assim como grande parte da categoria sabe, de que no funcionalismo existiu uma fissura por muitos anos. Uma fissura alimentada pelo governo anterior, seu adversário; uma fissura criada a partir das diferenças de concepções políticas sobre organização e condução sindical; uma fissura que culminou em uma eleição sindical insana, a qual não falarei agora e que pessoalmente me fez tão mal que tive de me afastar da participação nas ações do sindicato, a qual eu pertenço e sou filiado há 24 anos – e que também afastou muita gente boa da participação nos movimentos e até nas lutas por nossos direitos.

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Processo de 2 milhões de reais contra integrantes da chapa 1 pode revelar uma LAVA A JATO do movimento sindical

A chapa dos destituídos continua propagando mentiras impunemente. Entre outras invencionices, diz que a Oposição Unificada pediu para a Junta Governativa fazer eleição com urna fixa. Nada mais do que uma das tantas mentiras deslavadas cujas provas (por não existirem) nunca são apresentadas.

Pois bem! Contra as mentiras da chapatrão, apenas basta a verdade nua e crua dos fatos.

Servidores em protesto contra a anulação ilegal da primeira eleição do Sindser. Premonição?
Servidores em protesto contra a anulação ilegal da primeira eleição do Sindserv. Premonição?

A verdade é que a turma de Chagas foi destituída por ter sido comprovada a sua responsabilidade nos atos que levaram à anulação da primeira e da segunda eleição; e ainda está sob investigação em relação às fraudes dos RG’s, ocorridas na terceira eleição. Continuar lendo “Processo de 2 milhões de reais contra integrantes da chapa 1 pode revelar uma LAVA A JATO do movimento sindical”

CHAPA 2 por uma gestão transparente, democrática e responsável das finanças do sindicato

or uma ESPELHO DE PEROBA 2O material de campanha da chapa governista continua na mesma linha suja das outras duas eleições: propostas requentadas, propaganda enganosa, informações distorcidas e calúnia, muita calúnia…

Eles não aprendem?! Acusam os outros das mazelas que eles fizeram e fazem. Será que não têm espelho? Ou precisam mesmo é de óleo de peroba?!

Chega a ser irônico constatar que em apenas uma frase conseguem dizer três mentiras grosseiras, enquanto escondem a verdade da categoria.

Contra calúnias e mentiras, os fatos:

  1. A CHAPA 2 jamais esteve à frente da direção do Sindserv;
  2. As duas centrais sindicais que nos apoiam também não (ao contrário da CUT – esta sim à frente do sindicato há décadas);
  3. A ação do Sindserv para desconto do imposto sindical é de 2008 – ano em que integrantes da chapa marinheira e Chagas dirigiam o sindicato.

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É HOJE!!! 18H30 NA SEDE DO SINDICATO: ASSEMBLEIA DE ELEIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL

O compromisso e a vontade dos trabalhadores nas duas primeiras eleições foram determinantes para que chegássemos até aqui. Mas, somente a mobilização da categoria unida e organizada impedirá novos golpes e garantirá que se concretize o desejo de mudança manifestado pela categoria..

A primeira tarefa de todos os que lutam para que o sindicato saia do controle do governo e retorne para o controle dos trabalhadores é participar da assembleia de eleição da comissão eleitoral. Precisamos eleger representantes comprometidos com a democracia a lisura e a transparência do novo processo eleitoral.

Novamente contamos com o empenho de todos que desejam mudanças, pois cada voto na OPOSIÇÃO UNFICADA – CHAPA 2 é um voto para resgatar o sindicato para  as mãos dos trabalhadores.

Participe da assembleia, convoque seus colegas, mobilize-se e ajude a OPOSIÇÃO UNIFICADA a construir um sindicato de luta, democrático, independente de governos, partidos e de centrais sindicais pelegas e governistas!!!

Assumiram de vez que nada mais são do que a chapa do patrão: chapatrão.

No boletim da CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA denunciamos que, com o rombo de 1, 2 bilhões de reais, mais o aumento dos gastos com obras e a diminuição da arrecadação os funcionários correm sérios riscos de não verem cumpridos, pelo governo, alguns pagamentos e o acordo da Greve. Era esperado que o governo se manifestasse e garantisse que não há risco algum. Sabe quem reivindicou “direito de resposta” colocando a mão no fogo pelo Marinho, garantindo que a lei será cumprida, simplesmente porque “é lei”?! Pois é, a chapa 1. A chapa governista é rápida no gatilho em defender seu companheiro no paço. Não precisa dizer mais nada, né! Basta lembrar que a greve Tb é um direito estabelecido em lei (federal), e a péssima negociação da direção do sindicato levou milhares de servidores públicos a terem descontos salariais e faltas (mesmo compensando os dias parados).

Não baixaremos o nível da campanha!

Não baixaremos o nível da campanha!

O novo “jornal” da chapa 1 está repleto de invencionices, calúnias, mentiras, difamações e distorções, o que demonstra o total desespero de quem faz da disputa de uma direção de sindicato uma politicagem desvairada, com baixarias que enojam a todos nós, servidores públicos.
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A chapa 1 só está preocupada em ganhar votos a qualquer preço, mesmo que para isso sej apreciso continuar jogando lama no processo democrático depreciando a imagem pessoal e profissional de colegas de trabalho e subestimando a inteligência dos trabalhadores ao fazer acusações sem NENHUMA PROVA.
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Mais do que leviandade, estas acusações consistem em um atentado à honra e à dignidade não apenas dos membros da CHAPA 2, como também de toda categoria.
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Se agem assim na campanha,  imagine continuando à frente da direção?!   
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A chapa da situação ainda não compreendeu que a categoria está cansada dessa baixaria, não quer e não precisa de uma direção que promova a divisão e a desunião entre os servidores públicos e é submissa aos interesses do governo de plantão.
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Não baixaremos o nível na campanha e daremos o troco do golpe nas urnas!
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HONESTAMENTE, os servidores públicos estão fartos das manobras e picuinhas da chapa governista..
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A CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA segue firme junto com os servidores públicos no propósito de retomar o controle do sindicato para as mãos dos trabalhadores e construir um sindicato independente de governo, partidos políticos e centrais sindicais pelegas e governistas.
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CHAPA 2
OPOSIÇÃO UNIFICADA: ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA
NADA SERÁ COMO ANTES!

De Goebbels a Mr. M

Após  levar um puxão de orelha do Marinho e forjar factoides para justificar a anulação da decisão legítima dos servidores públicos que elegeram a Chapa 2, a atual direção e sua chapa governista segue o sórdido lema do Joseph Goebbels de dizer mentiras mil vezes até que as pessoas passem a acreditar que sejam verdade.

Esse tipo de golpe vem ocorrendo em vários sindicatos em que a CUT perdeu a direção. 

Alegar fraude num processo exclusivamente conduzido e controlado pela própria chapa 1 é má fé, e mostra da mais pura incompetência. 

Sugerir que a suposta fraude foi realizada pela chapa 2, ou em benefício dela, é de uma atitude imoral, injuriosa e de maucaratismo total.

A categoria tem rechaçado de forma veemente o golpe da direção governista e, em menos de sete dias, mais de 3 mil servidores públicos assinaram abaixo assinado contra o golpe e em defesa da posse da chapa 2. 

Para melhor compreensão de como ocorreu o golpe e como após a apuração encerrada, como se fosse num passe de mágica digno de Mister M, apareceram as supostas fraudes:

https://oposicaounificadachapa2.wordpress.com

Como se construiu o golpe da direção do sindicato e sua chapa 1 contra os trabalhadores – Parte 3

Do blog da OPOSIÇÃO UNFICADA – CHAPA 2: http://oposicaounificadasbc.blogspot.com.br/

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Nas duas primeiras partes deste elucidativo artigo, comprovamos que:

a) A Comissão Eleitoral indicada pela chapa governista não era neutra, pois foi composta integralmente por pessoas indicadas pela chapa governista, agindo conforme os interesses de quem a indicou;
b) A Comissão Eleitoral inicialmente recusava-se a registrar em ata as observações e protestos feitos pela representante da CHAPA 2. Desta forma, na maioria das atas registrava-se unicamente o que interessava à chapa que havia indicado a Comissão Eleitoral. Esta situação só começou a mudar – e não mudou completamente – após mediação do Ministério Púbico do Trabalho;
c) O processo eleitoral em curso – e agora reeditado – não foi democrático, posto que foi controlado, conduzido e coordenado por pessoas ligadas à chapa derrotada na eleição, o que torna impossível haver qualquer possibilidade de cometimento de irregularidades pela CHAPA 2, muito menos em nosso benefício.
Vimos também que, enquanto tinham a certeza da vitória e pouco depois no fim da apuração, tanto a Comissão Eleitoral indicada pela chapa 1, como a própria chapa 1 por meio de sua representante, o presidente do Sindserv SBC (candidato à reeleição e ao mesmo tempo coordenador geral do processo eleitoral), o presidente da apuração, os mesários e presidentes de mesa – todos eles vinculados à atual diretoria do sindicato – atestaram a lisura do processo eleitoral e reconheceram a legitimidade da vitória da CHAPA 2.
Encerramos o artigo anterior com as seguintes perguntas:
a) Se o processo de coleta de votos transcorreu em “rigorosa obediência” ao Estatuto do Sindicato conforme atestaram, se as únicas ocorrências registradas (e registradas pela CHAPA 2!) diziam respeito ao não cumprimento de horários e dos roteiros previstos, como pode posteriormente a chapa derrotada e seu presidente-candidato-à-reeleição alegar, juntamente com sua Comissão Eleitoral, irregularidades num processo eleitoral absolutamente coordenado, conduzido e controlado por eles mesmos?
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A este respeito, vejamos o que diz matéria publicada em 21 de outubro no Diário do Grande ABC:
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b) Mas, então, como se produziu a suposta fraude que até a apuração simplesmente não existia?
De uma coisa nós, da OPOSIÇÃO UNIFICADA, sabemos – e a categoria não tem dúvida: se houve irregularidades elas não foram cometidas pela CHAPA 2. Até mesmo porque todo o controle da eleição e a guarda da documentação eleitoral estiveram sob o domínio da chapa governista…
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1. Após a apuração dos votos e lavrada a ata que legitimou a vitória da CHAPA 2, toda a documentação eleitoral ficou sob a guarda da Comissão Eleitoral, no sindicato (em uma sala cujo acesso não estava devidamente lacrado). A comissão eleitoral indicada pela chapa 1 permitiu que Nilton Ferreira, membro da direção atual e da chapa derrotada, olhasse as listas de votação sem a presença de toda a comissão eleitoral e sem o conhecimento prévio da representante da Oposição Unificada, que só foi convocada quando já havia sido violado o material eleitoral.
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Observe que apesar de usar o artigo 129 como justificativa para atender solicitação de vistas à documentação eleitoral, a Comissão Eleitoral procedeu de forma arbitrária extrapolando suas atribuições, pois não há previsão estatutária nem em relação à vistas posteriores nem em relação à “diligências”. O artigo 129 trata da interposição de recursos, cujos “documentos de prova” devem ser anexados ao recurso inteposto, no ato da entrega, e não posteriormente.
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2. Não é verdade que a representante da CHAPA 2 concordou com o factoide armado pela chapa 1. Sempre que esteve nas reuniões, nossa representante protestou e deixou claro os nossos posicionamentos, como mostra esse trecho da ata do dia 2 de outubro.
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  1. O golpe é escancarado: mesmo reconhecendo ser “IMPOSSÍVEL constatar a exatidão de todas ocorrências”, a Comissão Eleitoral decide anular a eleição. De todas as ligações realizadas, alega que 14 eleitores disseram que não votaram – somente 6 compareceram e não reconheceram as assinaturas. A conferência dos 3 nomes abaixo e 3 nomes acima não foi efetivamente realizada, impossibilitando confirmar a suposta fraude (se bem que a documentação eleitoral estava viciada por conta de sua violação e manipulação). Não se constatou falsificação de assinaturas, apenas que haviam algumas assinaturas em local diverso (se a pessoa assinou em local indevido, isso ocorreu sob anuência do coordenador de mesa – indicado pela comissão eleitoral – que como vimos não apontou nenhuma ocorrência na coleta de votos e assinaturas). Beneficiando a chapa 1 que a indicou, a Comissão Eleitoral anulou a eleição sem comprovar a exatidão das ocorrências e sem indicar quem seriam os eventuais autores da suposta fraude que teria ocorrido num processo sob seu exclusivo controle.
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  1. Chegando ao fim desta etapa, e comprovando a verdade dos fatos por meio da ampla e concreta apresentação de documentos, fica claro o porquê chamamos de golpe as ações autoritárias e antissindicais praticadas pela direção do sindicato, sua chapa e sua comissão eleitoral, golpe este levado a cabo com a anulação da eleição legítima da CHAPA 2.

A CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA entrou com processo no judiciário para tentar derrubar o golpe e garantir o respeito à decisão democrática dos trabalhadores.

Os trabalhadores, por sua vez, fartos das manobras e dos prejudiciais acordos de gabinete da direção sindical com o governo, demonstram cada vez mais apoio à CHAPA 2 e rechaçam as mentiras e calúnias produzidas pela chapa do Marinho.

Exigindo respeito ao processo eleitoral e reiterando a legitimidade da vitória da CHAPA 2, MAIS DE 3 MIL SERVIDORES PÚBLICOS ASSINARAM O ABAIXO-ASSINADO EM NOSSO APOIO!!!

A ampla mobilização dos trabalhadores garantiu que, desta vez, 02 servidores públicos independentes da influência da chapa marinheira fossem eleitos para a Comissão Eleitoral. E teríamos eleito a maioria, não fossem as manobras realizadas pela direção do sindicato na última assembleia.

Agora, com a força e a unidade da categoria, com o apoio de sindicatos e de centrais sindicais combativas e independentes de governos,  vamos novamente trabalhar para derrotar nas urnas nos dias 26 e 27 de novembro, mais uma vez e tantas quantas for necessário, a chapa aliada do prefeito e as centrais sindicais pelegas e governistas!

Por um Sindserv indepente de governos, partidos e centrais sindicais pelegas e governistas!!!

 

 

OPOSIÇÃO UNIFICADA: ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA.

NADA SERÁ COMO ANTES! 

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Para quem não leu os artigos anteiores:

Parte 1:

http://oposicaounificadasbc.blogspot.com.br/2015/10/como-se-construiu-o-golpe-da-direcao-do.html

Parte 2:

http://oposicaounificadasbc.blogspot.com.br/2015/11/como-se-construiu-o-golpe-da-direcao-do.html

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Veja o vídeo em que o presidente do Sindserv reconhece a legitimidade da vitória da CHAPA 2:

http://pedralascada.org/2015/10/07/carta-aberta-aos-membros-da-chapa-1-seus-apoiadores-e-simpatizantes/

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Para entender que o golpe em SBC não é um caso isolado e faz parte de uma política da CUT:

http://cspconlutas.org.br/2015/11/secretaria-executiva-nacional-da-csp-conlutas-aprova-campanha-contra-golpismo-da-cut-em-eleicoes-sindicais/

Carta aberta ao movimento sindical, à direção da Central Única dos Trabalhadores e às demais organizações dos trabalhadores

Do site da Central Sindical e Popular – Conlutas

Clique para acessar o Carta-%C3%A0-CUT.pdf

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São Paulo, 04 de novembro de 2.015.

 
À Direção Nacional da CUT

As recentes eleições sindicais no Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de São Bernardo do Campo), no SISMMAR-PR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá) e no Sinteps-SP (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paulo Souza) colocam em xeque os processos de eleições sindicais de sindicatos dirigidos pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Foram eleições nas quais concorreram chapas da oposição apoiadas pela CSPConlutas, em processos que já beneficiam as chapas de situação, todas da CUT, com total controle do processo pela diretoria em término de mandato e com comissões eleitorais totalmente alinhadas com a chapa de situação.

A lisura dessas eleições está comprometida, por manobras cometidas pelos dirigentes cutistas dessas entidades, que não aceitam perder e não reconhecem a vitória de chapas de oposição, eleitas legitimamente pela base.

Após os resultados das eleições confirmarem a derrota das chapas de situação, nos casos de São Bernardo do Campo e de Maringá, as diretorias derrotadas e as comissões eleitorais, por elas controladas, fabricaram “fraudes” eleitorais que justificariam a anulação das eleições. Por quem? Pelas próprias comissões eleitorais que dirigiram a eleição e proclamaram os resultados apurados nas urnas.

Essas direções, que perderam o comando desses importantes sindicatos, por decisão dos trabalhadores, agora estão anulando as eleições, através das comissões eleitorais que controlam, mas que deveriam ter uma postura imparcial, o que configura um golpe contra a democracia no interior dos nossos sindicatos.

Sindserv

Em São Bernardo do Campo, nas eleições do Sindserv, venceu a Chapa 2, de oposição, apoiada pela CSP Conlutas, vitória essa reconhecida pela atual direção, em vídeo amplamente divulgado, do dia da apuração. No entanto, passados alguns dias, a comissão eleitoral, composta pela atual direção e indicada por membros da Chapa 1, ligados à CUT, anulou a eleição.

A Chapa 2 acionou a justiça para que esse processo de nulidade da eleição seja revertido. Há inclusive a denúncia, publicada no Diário do Grande ABC, de que o prefeito Luiz Marinho (PT), ex-presidente da CUT, tenha orientado o presidente do Sindserv, Giovani Chagas (PT), a reverter a derrota na eleição da entidade.

SISMMAR

No SISMMAR de Maringá, três chapas concorreram, sendo as chapas 1 e 3 de situação e apoiadas pela CUT, e a Chapa 2, de oposição, apoiada pela CSP-Conlutas. A apuração ficou dessa forma: Chapa 1: 808 votos; Chapa 2: 884 votos e Chapa 3: 903 votos. O Estatuto da entidade prevê segundo turno, entre as duas chapas mais votadas, quando nenhuma das chapas obtiver mais de 50%. Por isso, as chapas 2 e 3 iriam disputar o segundo turno. A chapa 1 não aceitou o resultado e, aproveitando-se da maioria que tem na comissão eleitoral, em nome próprio, anulou as eleições. A Chapa 2 continua com os encaminhamentos jurídicos, com o objetivo de manter o segundo turno da eleição, que foi legítima.

Sinteps

No Sinteps – Centro Paula Souza, depois de mais de 20 anos, essa foi a primeira vez em que concorrem duas chapas às eleições: a Chapa 1, da atual direção, ligada à CUT, e a Chapa 2, apoiada pela nossa Central, a CSP Conlutas.

A comissão eleitoral e a Chapa 1, composta por cutistas, não informaram os locais onde estariam as urnas, para que os fiscais da Chapa 2 pudessem participar do processo, entre diversas outras manobras que impediram a participação da chapa de oposição. Associados do sindicato, militantes e apoiadores da Chapa 2 foram agredidos por capangas contratados pela diretoria. A justiça foi acionada e uma liminar pode anular a eleição.

Defendemos a democracia e o respeito às decisões dos trabalhadores

A CSP-Conlutas defende a democracia sindical e repudia qualquer tentativa de golpe, manobra por parte de diretorias ou chapas que não aceitam perder.

As eleições devem ser democráticas, com paridade nas mesas de coleta e na fiscalização, com roteiros pré-determinados, acesso às listas de votantes com antecedência, enfim, com igualdade de condições na disputa.

Não é possível permitir o comportamento desses dirigentes cutistas, que jogam no lixo a liberdade e autonomia sindicais, ao desrespeitarem as bases e levarem à judicialização das eleições.

Denunciamos essas ações antissindicais e vamos lutar, junto aos trabalhadores, para combater golpes e manobras dessas direções.

A direção da CUT Nacional, especialmente, mas também as direções das demais centrais, deve explicações frente a esses fatos, afinal isso vem acontecendo em várias entidades sob seu controle.

Esse não é o método da democracia operária, por isso exigimos um posicionamento categórico que busque coibir e impedir essas fraudes e golpes; o vale-tudo que está tomando conta das eleições sindicais em nosso país. São práticas deploráveis que combatemos juntos no “novo sindicalismo” dos anos 80 contra a pelegada constituída durante a ditadura militar, e que não precisamos ver reeditadas por parte daqueles que as combateram.

Queremos democracia e respeito à base!

Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular