Com teu sorriso o meu rosto cobre passeando seus olhos cor de cobre semeia sonho, sanha, simplicidade magia e feitiço em meio à verdade impulsos de sentimentos pulsantes devoram pensamentos inebriantes sons que voam tontos, livres, leves cem frases soltas ao vento – breves lembram a imagem em […]
Quantos abraços precisamos (não mais que dois) para que fique a saudade de um antes e de um depois inexistidos, um tanto de quero-mais e de bem-querer contidos numa vida incontida ainda por viver? Quantos silêncios seriam precisos para explicar a preciosa e imprecisa linguagem do olhar, […]
Nunca mais contei estrelas Nem brindei da taça hodierna O profundo agradecimento . E as vendo cintilantes Como outrora diferentes Um pasto azul-escuro E um pastor prateado . Conduzi minha quimera Numa lágrima desprendida Não por dor nem sofrimento Mas por amor à vida. . …
Eu te falei: meus jogos de palavras são palavras em jogo. Lançadas ao vento, sopram furacões e tempestades sem mortes para contabilizar nem mortos a lamentar o destino perdido, ou encontrado. Sem resultado algum. Eu te falei; você que não quis ouvir. Agora, ouça…
Brincando com um importante conceito de nosso querido velhinho de longas barbas brancas, o Karl Marx, que define a luta de classes como o motor da história, arrisco a dizer que a insatisfação é o motor da luta de classes.
? Não se trata do homem E seus atos, simplesmente. Trata-se de uma homogeneidade: Tempo, vida, esperança… Da brisa do mar Do cheiro de peixe Desse Mediterrâneo Atlântico ou Pacífico… Do registro em minha Memo-identidade Em meus neurônios fatigados… Dessa madrugada em casa Dos espíritos que rondam O…
Entre aquilo que a gente Deseja que seja E aquilo que acontece, Ou permanece… Entre os sonhos e as sinas; Entre os fatos e os atos E alguns retratos… Entre as posses E as possibilidades; Entre as passagens E as nossas viagens… Entre as quadras, As quadrinhas, […]
Há um muro de concreto entre o céu e a Terra Sonhando ser o teto uma saída O camarada proletário constrói sua astronave Com sete cores e com sete chaves Banhado pela luz da Lua e pela Luz do Sol. Sem perceber, o camarada proletário sonha E nuvens […]
Quando a opressão aumenta Muitos se desencorajam Mas a coragem dele cresce. Ele organiza a luta Pelo tostão do salário, pela água do chá E pelo poder no Estado. Pergunta à propriedade: Donde vens tu? Pergunta às opiniões: A quem aproveitais? Onde quer que todos calem Ali falará […]
Um encontro imaginário com Carlos Drummond de Andrade…